HEMA-QUEBEC

De folga hoje. Mesmo que por um dia apenas.
Resolvi ir até o serviço (isso mesmo) e participar da campanha de doação de sangue. Passei por todas as perguntas, mas quando disse que tinha tomado uma Cibalena ontem, fui “reprovada”. É mole? E eu nunca tenho dor de cabeça! Mas essa me pegou ontem e me impediu de doar sangue. Segundo eles o protocolo tem que ser seguido e eles não tem como saber do que é composto um comprimido brasileiro.
Na verdade é a segunda vez que meu sangue é recusado aqui no Canadá. No ano passado não me aceitaram porque eu tinha ido a Argentina no ano anterior. Frustrante!
Até recusar um sangue de alguém que esteve em áreas onde há malária e febre amarela, eu entendo. Mas recusar sangue (enquanto tanta gente precisa) por causa de um comprimido besta para dor de cabeça já é demais!
Fazer o quê? Fica para a próxima...
No Brasil, era mais fácil doar sangue (algo que faço há mais de dez anos)!

Mas aproveitei para olhar umas lojas. Comprei dois álbuns de fotografia lindos. Quero selecionar as melhores e colocar lá. Quero entrar para essa área. Alguém sabe como?

Um abraço a todos. Inté!

P.S.: Saiu o calendário novo no serviço e, a partir do meio de setembro, terei terças e quartas de folga. O que isso significa? 24 e 31 de dezembro sem trabalhar!!!!

FOLGA... MESMO QUE CURTA

- 1o dia de trabalho
- 2o dia de trabalho
- 3o dia de trabalho
- 4o dia de trabalho
- 5o dia de trabalho
- 6o dia de trabalho
- 7o dia de trabalho
- Dia seguinte, até meio-dia na cama, assistindo Friends
- Sai um pouco, pois o dia está lindo lá fora
- Decide ir a pé até a outra estação de metrô
- Toma um guaraná
- Assiste, pela terceira vez, U23D no cinema
- Deita na grama e observa as nuvens
- Tira mais de 220 fotos de natureza
- Anda descalça na grama
- Caminha até a rua das lojas e entra na loja favorita de CDs e DVDs
- Faz uma extravagância
- Anda pela cidade subterrânea
- Acha um Starbuck’s
- Pega o metrô, o ônibus e chega em casa, exausta
- Assiste Grey’s Anatomy
- Toma um banho de banheira de quase uma hora
- Vai para a cama

Inté!

SURREAL

Papo de passageiro não tem limite. E eu poderia escrever um livro sobre tudo o que já ouvi. Mas eu achava que isso era privilégio de aeroporto, já que é a hora em que o indivíduo fica mais confuso.
Até receber esse ligação ontem. Aí vai um trecho:

(Em inglês)

Eu: Qual é o seu número de telefone, com o código de área?
Passageiro: 24 de abril de 1948.
(...)
E: Qual é o código de segurança do seu cartão de crédito?
P: Meu CPF?
(...)
E: O seu código de reserva é “p” de pato, “u” de uva...
P: Vc pode soletrar, por favor?

Só não digo que é piada de internet porque fui eu mesma que atendi este poço de confusão.

Um beijo a todos.
Inté!

P.S.: Alex, vê se escreve alguma coisa dessa vez. ;)

UM ANO DE CANADÁ!!!!!!!

Pois é. Como o tempo passa voando!
Há um ano estava chegando aqui, cheia de esperanças e dúvidas.
Não sabia o que me esperava e nem sabia por onde começar.
A Lucimara e o André vieram me buscar no aeroporto e me levaram para a casa deles. De lá fui para a casa dos meus primos, onde morei por um mês e meio.
Depois disso me mudei para onde estou agora.

Já estou no segundo emprego e já fiz muito mais coisas que em trinta e um anos de Brasil. Conquistei muitos sonhos e muitos estão por vir.

Problemas também acontecem e isso independe do país. Só servem para fazer a gente aprender e crescer ainda mais.

É um momento de reflexão, de colocar as coisas na balança e, principalmente, de agradecer.

Agradecer...
Ao Canadá, que me acolheu, me deu casa, comida e emprego...
À oportunidade de trabalhar naquilo que eu queria...
Àqueles que me incentivaram...
À Margaret que me deu meu primeiro emprego...
À Lucimara e ao André que me receberam tão bem...
À minha família...
À minha família daqui, que me trata como filha...
Aos amigos que fiz por aqui...
Às oportunidades de conhecer novos lugares...
Àqueles que, no Brasil, acompanharam meus piores momentos e não desistiram de mim...
Àqueles que acompanharam meu blog/fotolog e deixaram recados tão legais...
E a tudo aquilo e àqueles que não me vieram à cabeça agora, mas que estão no coração.

Inté!