Ok, ok. Eu sei que ainda não contei sobre a vinda dos meus pais para cá em junho. Ainda nem falei da viagem a Berlim, em março.
Mas para não deixar ainda mais desatualizado, vou falar do que fiz na quarta.
Pela terceira vez fui a Nova York. Passar o dia apenas. Loucura? Não. Apenas um vício. Nova York é difícil de largar.
Dormi duas horas e logo já estava no carro, com o Elias e o Frank (seu amigo).
Chegamos cedo e quebrados. Mas não nos abatemos.
Ainda hoje não consigo compreender de onde tiro essa energia absurda para viajar. Pareço uma maquininha. Ainda bem que o Elias tem o mesmo ritmo.
Primeira parada, Central Park. Com um copo de algo próximo de Frapucino de baunilha (nunca consigo decorar o nome inteiro disso) do Starbuck’s sentamos na grama para descansar.
Tirar o sapato e ter contato com a terra é sempre muito bom.Mais uma vez o bom e velho metrô confuso de NY.Times Square. Frank, que veio de Copenhagem, ficou impressionado. E os guardas estavam bem “interessantes”.Biblioteca Pública. Mais um guarda.E então o momento mais esperado por mim: subir no Empire State Building. Estive em Nova York em janeiro e em junho, mas não havia tido tempo de subir.
Depois de um zigue-zague quilométrico – que me lembrou muito o Playcenter, aliás – finalmente chegamos lá em cima. Super cheio. Bando de desocupados! Fazendo turismo em plena quarta-feira?????? Hahahahahaha A vista é de tirar o fôlego. (Agora vocês podem ter uma noção do tamanho do Central Park. Comparem com o tamanhos dos prédios que o circundam.)
Maravilhosa. Espetacular. E, lá embaixo, Nova York segue com sua trilha sonora mais conhecida: sirenes. E taxis...
Passaria o dia todo lá. Saudades do Banespa...
O calor aumenta e paramos para almoçar. Às 3h00 da tarde! Comida chinesa.
Seguimos para a Grand Central Station. A diversão passa a ser observar as reações de Frank. Fazia tempo que não via alguém se espantar tanto com um lugar.
Paradinha para um chessecake do Junior’s.Vocês acham que eu deixaria passar? Levito, volto e seguimos para o Grand Central Market, um pequeno marcado de peixe, especiarias e frutas dentro da própria estação de trem. Pitoresco. Me lembro de meus pais, que tanto gostaram desse detalhe.
Elias dá-se conta que perdeu o boné no restaurante chinês. No lugar da cara animada de mochileiro veem-se rugas e frustração. Ok, vamos voltar até lá e recuperá-lo. As feições voltam ao normal. Ou até mais animadas.
No caminho para o metrô achamos uma televisão na rua. Muita risada. Quando eu contar sobre a passagem de meus pais pelo Canadá vocês entenderão. Agora apenas memorizem esse fato.
Tentamos ir até a Ponte do Brooklyn, mas caímos na real e admitimos que não daria mais tempo.
Entendem agora por que “tenho” sempre que voltar a Nova York? A cidade é inesgotável.
O Elias e o Frank seguem para o La Guardia e eu sigo para o JFK. Não chego ao aeroporto antes de ir na direção errada da linha A. Isso sempre acontece e acho, honestamente, que o conhecimento total e absoluto do funcionamento do metrô nova iorquino é direito apenas de seus nativos.
Check in tranquilo. TSA, idem. Ando um pouco pelo aeroporto e fico simplesmente hipnotizada pelo que vejo através da janela. No portão, a boa notícia: vou embarcar numa boa.
Vôo tranqüilo. Comissária simpática.
Já em Montreal, perco o ônibus por causa de 3 minutos. Espero muito pelo primeiro. E pelo segundo. Primeira linha do metrô. Corro para pegar o último trem da segunda. Já estou capotando de sono.
Ando até em casa e fecho a porta à 1h10.
Tomo um banho rápido e ... cama!
Mas antes de terminar esse post só queria dar uma notícia que não tem nada a ver com toda essa viagem. Fiz o teste de volante para tirar a minha carteira de motorista canadense. Passei! Ueba!!!
Inté!
P.S.: Ainda vou colocar mais fotos. Confiram o blog e o fotolog.