30 de maio de 2008

PEQUENAS ATUALIZAÇÕES

Dia 0 (quarta-feira)

Levanta. Toma banho. Engole uma xícara de café velho. Come uns sucrilhos enquanto fecha as janelas. Deixa as plantas com a prima, que vai regar. Desce as escadas com as malas pesadas. Pega um ônibus. Pega um metrô. Sobe escada, desce escada. Pega mais um ônibus. Pega outro ônibus. Chega, depois de 1h50, no aeroporto. Embarca para NY. Sem problemas. A bordo encontra duas amigas de um amigo. Sim, isso já estava marcado. Passa o dia no aeroporto de NY. O vôo para São Paulo está atrasado em mais de duas horas. E lotado! O funcionário avisa que provavelmente não vai conseguir embarcar (voar stand by é assim mesmo). Se preocupa, relaxa, se procupa de novo. Começam a distribuir refrigerantes e salgadinhos no portão. Isso não é um bom sinal. O saguão vai ficando lotado de passageiros (que pagaram a passagem e que passarão na frente). Começa o embarque e nenhuma resposta. Metade dos passageiros já está a bordo quando, finalmente, a funcionária avisa: “Vc vai embarcar, mas as suas amigas terão de ficar”. Com dor no coração, embarca. Encontra uma pessoa com quem fez faculdade. Cumprimenta o comissário, que já conhecia da época de quando trabalhava no aeroporto de Guarulhos. Vinho. Vinho. Vinho. Uns filminhos e um cochilo de menos de duas horas.

Dia 1 (quinta-feira)


Chega. Os olhos se enchem de lágrimas quando a comissária diz: “Welcome to São Paulo”. A mala demora muito tempo para sair. Desencontra do pai, que esperava lá fora e esqueceu de avisar. Fica esperando no desembarque, a ver navios. Ou aviões. Finalmente vai para casa. Ou melhor, encontra a mãe, no serviço. Almoça na casa da tia. Volta para casa. Toma um banho e acha que vai tirar um cochilo. Ficou só na idéia mesmo. O telefone e a campainha não param um minuto. E nem é para vc! À noite come pizza de catupiry, depois de 10 meses. Revê o irmão. Senta no sofá para assistir televisão. Capota de sono.

Dia 2 (sexta-feira)

Levanta bem cedo. Parece um zumbi. Toma um banho e sai. Pega ônibus lotado. Pega metrô lotado e fica grudada no vidro da porta (São Paulo não mudou nada). Vai para uma consulta médica. Antes de chegar no consultório, compra um pão de queijo, claro. Cochila no consultório. Vê uma feira pela janela. Sai do consultório e vai comer pastel. Anda pela feira, curtindo cada som. Toma um caldo de cana. Anda mais um pouco. Compra uma caixa de figos. Vai em direção ao metrô. Compra um mate gelado e uma palha italiana. Pega o metrô, que está mais vazio dessa vez. Vê o Banespa pela janela. Sorri sem pudor. Respira São Paulo. Anda em São Paulo. Escuta São Paulo. Garoa em São Paulo. Sente São Paulo. Existe em São Paulo. É tomada por uma alegria tão grande, que chega a ser inexplicável. Pensa: “Como amo essa cidade!”. Compra balas 7 Belo naquelas lojinhas dentro da estação Sé. Sai assobiando. Desce do metrô. Aprecia o horizonte cinza e cheio de prédios. A Catedral está escondida, o Banespa, onipresente. Toma um ônibus. Chega em casa. Vai visitar as tias e a vó de novo. Volta para casa. E vos escreve.


Um beijo! Inté!

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Ro, é muito bom tê-la conosco !
Adorei revê-la ... pena q será tão corrida sua visita !
Até amanhã, se Deus quiser e a faculdade permitir !!!! rsrsrs
Beijos

03 junho, 2008 19:26  

Postar um comentário

Comentarios anonimos nao serao aceitos. Obrigada! :)

<< Home