UM DIA DE HARMONIA NO JARDIM DA LUZ
Um dia, que começou com tristeza, se mostrou bem interessante com o decorrer dos minutos.
Estou triste? Sim. Mas isso passa, de uma forma ou de outra.
Decidida a esquecer um pouco a incompreensão que me cerca, pego o meu bilhete único, minha máquina fotográfica, minha mochila amarela e vou para o Jardim da Luz. Olhar o meu bairro de dentro do ônibus é, ao menos, interessante. Absorta em meus pensamentos caio em mim já na estação de metrô onde devo descer. Um dia lindo, sem dúvida.
Paulistana “doentemente” apaixonada, contemplo, sem nunca me cansar, a Pinacoteca do Estado, meu museu favorito. Muitos alunos do segundo grau entram e saem. Decido ficar só no parque mesmo. Ando, ando, ando. Descubro novos cantinhos e detalhes interessantes como uma mini-gruta e a fundação que sobrou de uma torre de mais ou menos 30 metros que ali existia antes da construção da estação de trem, no começo do século XX. Fotos, fotos, fotos. Mais de 25, com certeza.
Prostitutas garantem a féria do dia enquanto famílias aproveitam para fotografar e crianças brincam no escorregador. Fico mais à vontade para captar pequenos detalhes naturais e arquitetônicos. Impossível não lembrar da foto de minha vó, tirada no mesmo lugar, em frente ao lago, onde havia (vejam vcs) vitórias-régias. Gerações passaram por aqui.
Paro um pouquinho para comer uma torta holandesa e tomar um chá gelado no café ao lado do museu. Sensação maravilhosa degustar tudo isso, olhando para todas essas árvores.
Decido ler uma revista embaixo de uma figueira de mais de cem anos, mas em poucos segundos o segurança chega e acaba com a minha alegria. “Não pode sentar aí, senhora”. Tenho sido chamada de senhora muitas vezes, ultimamente. Tudo bem, acho um banco.
Atravessando a Passarela das Noivas, uma surpresa. Eis que surge o prédio do Banespa. Quem me conhece sabe o quanto gosto dela.
Metrô, ônibus, ando um pouco. Deixo meu filme para revelar, vou na locadora e volto para casa.
Família toda reunida, inclusive a vó que passeou um dia no Jardim da Luz.
Inté!
Links interessantes:
http://www.spmetropole.com/spturismo/arquivos/_html/pontos-turisticos/parque-jardim-da-luz.htm
http://www.cidadedesaopaulo.com/eventos/acontece.asp?idnot=363
http://www.sampa.art.br/SAOPAULO/parque%20da%20luz.htm
http://www.wmulher.com.br/print.asp?id_mater=307&canal=viagem
Estou triste? Sim. Mas isso passa, de uma forma ou de outra.
Decidida a esquecer um pouco a incompreensão que me cerca, pego o meu bilhete único, minha máquina fotográfica, minha mochila amarela e vou para o Jardim da Luz. Olhar o meu bairro de dentro do ônibus é, ao menos, interessante. Absorta em meus pensamentos caio em mim já na estação de metrô onde devo descer. Um dia lindo, sem dúvida.
Paulistana “doentemente” apaixonada, contemplo, sem nunca me cansar, a Pinacoteca do Estado, meu museu favorito. Muitos alunos do segundo grau entram e saem. Decido ficar só no parque mesmo. Ando, ando, ando. Descubro novos cantinhos e detalhes interessantes como uma mini-gruta e a fundação que sobrou de uma torre de mais ou menos 30 metros que ali existia antes da construção da estação de trem, no começo do século XX. Fotos, fotos, fotos. Mais de 25, com certeza.
Prostitutas garantem a féria do dia enquanto famílias aproveitam para fotografar e crianças brincam no escorregador. Fico mais à vontade para captar pequenos detalhes naturais e arquitetônicos. Impossível não lembrar da foto de minha vó, tirada no mesmo lugar, em frente ao lago, onde havia (vejam vcs) vitórias-régias. Gerações passaram por aqui.
Paro um pouquinho para comer uma torta holandesa e tomar um chá gelado no café ao lado do museu. Sensação maravilhosa degustar tudo isso, olhando para todas essas árvores.
Decido ler uma revista embaixo de uma figueira de mais de cem anos, mas em poucos segundos o segurança chega e acaba com a minha alegria. “Não pode sentar aí, senhora”. Tenho sido chamada de senhora muitas vezes, ultimamente. Tudo bem, acho um banco.
Atravessando a Passarela das Noivas, uma surpresa. Eis que surge o prédio do Banespa. Quem me conhece sabe o quanto gosto dela.
Metrô, ônibus, ando um pouco. Deixo meu filme para revelar, vou na locadora e volto para casa.
Família toda reunida, inclusive a vó que passeou um dia no Jardim da Luz.
Inté!
Links interessantes:
http://www.spmetropole.com/spturismo/arquivos/_html/pontos-turisticos/parque-jardim-da-luz.htm
http://www.cidadedesaopaulo.com/eventos/acontece.asp?idnot=363
http://www.sampa.art.br/SAOPAULO/parque%20da%20luz.htm
http://www.wmulher.com.br/print.asp?id_mater=307&canal=viagem
posted by Pedra at 10:43 PM
1 Comments:
Achei muito interessante seu depoimento. Parecia até que eu estava lá no Parque da Luz com você (acredita que nunca fui lá?).
Por mais que estejamos totalmente absorvidos na rotina (mau de paulistano, talvez?) uma descrição tão sensível sempre toca a gente.
Valeu, Roberta, por compartilhar isso com a gente!
Um forte abraço!
Júlio
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