9 de outubro de 2006

DIA No 3

(O eclipse)

O despertador toca ainda mais cedo, mas é por uma boa causa. Lá fora o sol se esconde atrás da Lua. Tripé montado, antigo raio-x na mão e ainda de pijama, lá estou eu. Às 7h40 da manhã estou batendo fotos do fenômeno. Desisto de voltar para a cama.

Um belo banho e café da manhã. Caminho um pouco pela pousada e descubro um lugar excelente para sentar e ler. Em torno apenas pinheiros e algumas vacas. Agora o dilema: fico só no chalé ou vou conhecer o Parque Estadual da Serra do Mar? A idéia de toda a viagem, que é de descansar, e as dores pelo corpo todo incentivam ao retiro, mas a curiosidade e o receio de deixar para trás algo muito bom me fazem, mais uma vez, entrar no carro.
20 km de estrada de terra e chego à entrada do parque. A névoa é tão forte que mal consigo ler a placa. Nem a cachoeira da entrada consigo ver. Bom, o jeito é encarar, mais uma vez, o chacoalhar dos 20 km. No meio do caminho uma cachoeira que havia passado despercebida. Bom, já compensou.
Parada na cidade para almoço. Com garfo e faca dessa vez. Truta ao molho de pinhão. Muito bom. Volto à pousada e cochilo naquele cantinho recém descoberto. Leio um pouco enquanto a temperatura cai. Deveria ter feito isso o tempo todo desde o começo. Comunhão com a natureza. Volto a tempo de um cafezinho e “um dedo de prosa”.
Escurece. Banho quente e janta. Conversa até depois das 22h00. O tempo passa despercebido e o dia já acabou. Última noite, infelizmente. Agora que descobri como manter as mariposas do lado de fora do chalé!
Adoraria parar o tempo. Mas a possibilidade de voltar mais uma vez alivia um pouco o peso da despedida.

Inté!


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