8 de setembro de 2006

UM DIA NA ITÁLIA (SEIS ANOS ATRÁS)

“Rimini, 8 de setembro de 2000.

Hoje me rebelei, resolvi não assistir a aula de manhã. As meninas desceram para tomar café e eu fiquei na cama. O paraíso durou pouco. Logo me ligaram da recepção me chamando para o café e para aula. Disse que não estava bem e voltei para a cama. Alguns minutos depois bateram na porta. Era a camareira. Pedi que voltasse mais tarde. Um pouco depois resolvi levantar. Estava no banheiro quando o telefone começou a tocar. Non ci credo! Será que não podem me deixar em paz? Era o Martino perguntando se eu não iria à aula. O jeito foi descer, né? Na aula lemos um trecho da Divina Comédia. (...)

Almoçamos. Já estou conseguindo diminuir a comida. Hoje nem tomei café. Tivemos um pouquinho de folga. (...)
Pegamos o pullman e fomos para San Marino. Que lugar maravilhoso! O máximo! (...)
A vista é demais. A gente fica acostumada com as paisagens do Brasil e acha que não tem mais nada diferente no mundo. Ledo engano! Depois um albanês começou a puxar papo e não desgrudou mais. Confesso que fiquei preocupada. (...)
Disse que estava em Rimini e ofereceu a sua casa. Mais adiante me perguntou se era casada. Disse que sim.(...)
Chegamos no hotel e logo fomos jantar. Comi só melão com prosciuto e um pêssego, sem deixar de lado o vinho. Aliás, estou tomando vinho no almoço e na janta. Das duas uma: ou volto para casa bêbada ou me acostumo pra sempre a tomar vinho. (...)
Os cabelos das mulheres são iguais. Todos com cor de cobre. Muito engraçado. Parece aqueles desfiles todos cheios de estilo que a gente vê na televisão.”



Essa é a nossa bagunça, ou melhor, nosso quarto em Rimini.


Que saudade! Inté!

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