TEM HORAS QUE CANSA
Isso mesmo. Tem horas que cansa.
A vida e uma montanha-russa, eu sei. Tambem sei que devemos curtir muito quando estamos la em cima. Mas ninguem nos ensina e atravessar a parte baixa dela.
Como muitos já devem ter percebido, minha vo faleceu. Aos 97 anos. Encerrando uma vida completa, eu diria. Foi ficando fraquinha, fraquinha, ate que se extinguiu (como disse uma amiga minha). Fico contente que tenha acontecido em casa, junto de muita gente querida.
Quando decidi mudar para o Canada, uma das minhas preocupacoes era ela. “Sera que vou ve-la novamente?”, eu me perguntava. Eu não fazia ideia que trabalharia em uma companhia aerea que me permitiria ir ao Brasil quantas vezes quisesse (ou pudesse). E consegui ve-la sete vezes. Uma bencao. A melhor foi a surpresa que fiz no seu aniversario de 95 anos. Ninguem esperava me ver e era a primeira vez que ia ao Brasil depois de sete meses aqui. Foi otimo.
Esse ano tambem tive o privilegio de poder passar meu aniversario no Brasil, com todo mundo. Inclusive minha vo.
Não posso reclamar, eu sei. Mas a gente costuma ser egoista em achar que todo mundo vai viver para sempre. A gente nasce e cresce acostumados a essas pessoas e, de repente, elas não estao mais la. E a vida, alguns dizem.
Agora so o tempo mesmo para ajudar. E estando sozinha e longe talvez seja um pouco mais dificil, mas não impossivel. Ficam a saudade e o respeito.
E como se não bastasse, ontem fiquei sabendo que a minha gata Mocinha (na foto abaixo) morreu. Outro baque. E eu vou seguindo meio anestesiada. Não há nada que eu possa fazer, a não ser enfiar a cabeca no trabalho (que tem me cansado tanto).
Talvez em breve eu faca mais uma viagem e espero poder vir aqui contar sobre coisas mais alegres.
Espero que ainda não tenham desistido do meu blog.
Um super beijo. Inte!
P.S.: Parabens aos meus pais que estao fazendo hoje 35 anos de casados.
A vida e uma montanha-russa, eu sei. Tambem sei que devemos curtir muito quando estamos la em cima. Mas ninguem nos ensina e atravessar a parte baixa dela.
Como muitos já devem ter percebido, minha vo faleceu. Aos 97 anos. Encerrando uma vida completa, eu diria. Foi ficando fraquinha, fraquinha, ate que se extinguiu (como disse uma amiga minha). Fico contente que tenha acontecido em casa, junto de muita gente querida.
Quando decidi mudar para o Canada, uma das minhas preocupacoes era ela. “Sera que vou ve-la novamente?”, eu me perguntava. Eu não fazia ideia que trabalharia em uma companhia aerea que me permitiria ir ao Brasil quantas vezes quisesse (ou pudesse). E consegui ve-la sete vezes. Uma bencao. A melhor foi a surpresa que fiz no seu aniversario de 95 anos. Ninguem esperava me ver e era a primeira vez que ia ao Brasil depois de sete meses aqui. Foi otimo.
Esse ano tambem tive o privilegio de poder passar meu aniversario no Brasil, com todo mundo. Inclusive minha vo.
Não posso reclamar, eu sei. Mas a gente costuma ser egoista em achar que todo mundo vai viver para sempre. A gente nasce e cresce acostumados a essas pessoas e, de repente, elas não estao mais la. E a vida, alguns dizem.
Agora so o tempo mesmo para ajudar. E estando sozinha e longe talvez seja um pouco mais dificil, mas não impossivel. Ficam a saudade e o respeito.
E como se não bastasse, ontem fiquei sabendo que a minha gata Mocinha (na foto abaixo) morreu. Outro baque. E eu vou seguindo meio anestesiada. Não há nada que eu possa fazer, a não ser enfiar a cabeca no trabalho (que tem me cansado tanto).
Talvez em breve eu faca mais uma viagem e espero poder vir aqui contar sobre coisas mais alegres.
Espero que ainda não tenham desistido do meu blog.
Um super beijo. Inte!
P.S.: Parabens aos meus pais que estao fazendo hoje 35 anos de casados.
posted by Pedra at 8:57 PM
3 Comments:
Puxa Ro, nao fica triste não, coisas ruins fazem parte da vida e nos faz aprender a dar valor nas pessoas, nos animais, nos bens, em tudo que temos !!!!
Se apegue a Deus e ele te dará o conforto q vc precisa.
Não desista de ser feliz ....
Vc é mto especial ....
Saudades ....
Beijos
“Querer consolar alguém em pleno sofrimento nem sempre é possível” (Humberto Rohden).
Fiquei procurando alguma palavra que pudesse te confortar, mas concluí que não existem palavras que possam trazer algum alívio neste momento. Porque o quanto sofremos depende muito de nós mesmos. Somente o tempo, que é remédio para quase tudo, poderá amenizar um pouco esse sentimento. No entanto a saudade é algo que sempre fica. Mas isso é bom, pois só se sente saudade daquilo que vale a pena ser lembrado.
Um abraço
Emocionante seu post... fazia tempos que não entrava aqui e hj eu lembrei, resolvi entrar e dei de cara com esse post... fiquei relembrando todos os momentos com a vovó e mesmo não ter tido o prazer de conviver com ela desde o meu nascimento, meu amor era muito forte, guardo na memória ela no nosso noivado dizendo que a partir daquele dia me considerava como neta... mas enfim... tristeza não, saudade sim... como ela faz falta... sua presença vai continuar muito forte em nossos corações...
bjos
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